Metaverso: o que é e como funcionará a nova internet?

07 de março, 2022
5 minutos de leitura
Empreendedorismo
Metaverso: o que é e como funcionará a nova internet?

A essa altura, você já deve ter ouvido falar de metaverso. Essa palavra tem sido o centro das atenções nos últimos meses e promete transformar a forma como nos divertimos, socializamos, trabalhamos e investimos.

 

Apesar de ser popular, o tema ainda gera muitas dúvidas. Pensando nisso, trouxemos um conteúdo para te ajudar a entender como funciona o metaverso e como ele irá impactar a nossa vida. Continue a leitura e saiba mais.

 

Afinal, o que é o metaverso?

 

Antes de falarmos sobre as mudanças trazidas por esse universo, é importante definir o que é o metaverso. Ele é um espaço virtual 3D e imersivo, em que o mundo real e o digital são integrados por meio de óculos de Realidade Virtual e Realidade Aumentada.

 

Diferente do que vivenciamos hoje, em que acessamos as redes sociais e diferentes sites por meio de smartphones e computadores, o metaverso é uma forma de experienciar a internet por dentro.

 

Lá, os usuários se comunicam por meio de avatares, podem criar conteúdos, trabalhar, ser e fazer o que quiserem. Assim, o metaverso seria o futuro da internet, como uma web 3.0, uma revolução da comunicação humana.

 

O termo ganhou popularidade no final de 2021, quando Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, anunciou a mudança do nome da empresa para Meta, declarando que o foco seria o mercado de Realidade Aumentada e Realidade Virtual. Desde então, grandes empresas, como Nike e Microsoft, também anunciaram que vão entrar para o metaverso.

 

Quando surgiu o metaverso?

 

Apesar de o metaverso ter ganhado popularidade, ele não é um conceito inteiramente novo. O termo surgiu no livro Snow Crash, de Neal Stephenson, em 1992. Na história, o protagonista é um entregador de pizzas na vida real, mas se transforma em um samurai hacker no mundo virtual, apelidado de metaverso.

 

Além dessa obra, o jogo Second Life, de 2003, também utiliza o conceito de metaverso, já que se trata de um ambiente 3D que simula a vida real. No entanto, por falta de uma economia digital, o game não realizou transformações significativas na internet.

 

Outros jogos populares, como Roblox, The Sims, Fortnite e Minecraft, também lançam mão do conceito de metaverso, uma vez que é possível criar avatares e vivenciar experiências virtuais similares às reais.

 

 

As possibilidades do metaverso

 

Ainda não é possível definir como o metaverso funcionará na prática, já que não se trata de uma tecnologia, mas de uma completa mudança na forma de interagir com o ambiente virtual.

 

O metaverso ainda exige equipamentos, como óculos de Realidade Virtual e Realidade Aumentada, mas eles ainda não estão disponíveis para todos. Por isso, a ideia pode demorar para ser implementada.

 

No entanto, a premissa é que o metaverso seja um lugar de muitas possibilidades. Você poderia construir uma casa, participar de reuniões de trabalho, aprender coisas novas, encontrar amigos de diversas partes do mundo, comprar roupas, viajar e ir a shows ou galerias de arte com exposições que só existem naquele ambiente, por exemplo.

 

O mesmo vale para o acesso aos sites: em vez de simplesmente navegar por uma página, você poderia entrar nela. Outras possibilidades incluem experiências distantes para a maioria das pessoas no mundo real, como conhecer um ídolo ou até voar.

 

NFTs e metaverso: entenda a relação

 

Como vimos, o metaverso possibilita experiências e atividades diversas. Assim, transações comerciais e investimentos também não ficam de fora desse mundo. Os NFTs, sigla para non-fungible tokens, ou tokens não-fungíveis, são códigos de computador que autenticam um arquivo, dando a garantia de que ele é único.

 

Com os NFTs, seria possível realizar diversas transações comerciais, como compra de imóveis, obras de arte, carros, roupas e criptomoedas do metaverso. Para ter uma ideia, o Metaverse Group, empresa imobiliária focada na economia do metaverso, comprou um terreno por US$ 2,43 milhões em criptomoedas na plataforma virtual Decentraland.

 

As empresas tradicionais também poderiam se beneficiar desse ambiente virtual e vender produtos no metaverso, sempre em versões digitais. Inclusive, investir no metaverso já é uma realidade, e existem fundos de investimento focados no setor. Assim, é possível comprar ações de empresas que desenvolvem experiências no metaverso.

 

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