Saiba o que é empreendedorismo cultural e por que ele é importante

Já pensou em investir na economia criativa? Essa nova modalidade de negócio ganhou o nome de empreendedorismo cultural e vem atraindo o interesse de empresas públicas e privadas.
O empreendedorismo cultural prevê a transformação de manifestações artísticas, como teatros, circos, grupos musicais e companhias de dança em empresas. Para entender como funciona esse tipo de negócio promissor, continue a leitura deste guia que esclarece as principais dúvidas. Confira, a seguir!
O que é empreendedorismo cultural?
Se você ainda está se familiarizando com o tema, o empreendedorismo cultural é um modelo de negócio baseado na criatividade e no talento humano. Nesse caso, os principais ativos comercializados são a experiência sensorial, a sensibilidade artística, o lazer e o entretenimento.
Apesar de serem relativamente novos e ainda pouco conhecidos no Brasil, esses tipos de empresas oferecem grandes possibilidades de retorno financeiro. Basta observar o sucesso mundial da companhia canadense Cirque du Soleil.
Por que o empreendedorismo cultural é importante?
Quando pensamos em por que o empreendedorismo é importante, não há dúvidas de que essa é uma das principais formas de crescimento social e econômico em todo o mundo.
No caso do empreendedorismo cultural, a relevância é ainda maior. Isso porque, além de fomentar o desenvolvimento social, ele ajuda a fortalecer os traços culturais e históricos de um país.
Segundo o “Guia para Empreender na Economia Criativa”, publicado pelo SEBRAE de Pernambuco, a economia criativa oferece vantagens a empreendedores, a investidores e à sociedade, em sua totalidade. Entre elas, podemos destacar:
- produção não poluente;
- inovação tecnológica;
- fortalecimento das culturas regionais e locais;
- geração de emprego e renda;
- geração de tributos (impostos, taxas e contribuições);
- estímulo a novas qualificações profissionais;
- crescimento de economias associadas a outros segmentos produtivos;
- promoção da inclusão social e da cidadania;
- promoção da diversidade e do respeito.
Quais são os tipos de empreendedorismo cultural?
Assim como aconteceu com outros setores da economia, a área artística foi impactada pelos avanços tecnológicos e digitais dos últimos anos. Dessa forma, surgem constantemente novos tipos de empreendedorismo cultural, que não se limitam aos espaços físicos.
Streaming, podcasts, redes sociais e plataformas para transmissão de eventos on-line são algumas das ferramentas usadas para exercer o empreendedorismo cultural e criativo. Por isso, os tipos de negócios podem ser tão inovadores e diversificados quanto os artistas por trás deles.
Ainda assim, podemos classificar esse tipo de empreendedorismo quanto à área de atuação. De acordo com a Secretaria Nacional da Economia Criativa e Diversidade Cultural (SECDEC), alguns setores são considerados parte da economia criativa, como:
- expressões culturais (arte popular, artesanato e festa popular);
- arquitetura;
- artes visuais;
- audiovisual (televisão, cinema e publicidade);
- moda;
- digital (games, aplicativos e startups);
- editoração;
- design;
- música;
- comunicação (rádio e TV).
Quais são as características do empreendedor cultural?
As características do empreendedor cultural são semelhantes às de empreendedores de outros setores. No entanto, esse profissional lida com um desafio ainda maior: negociar bens intangíveis.
Esse empreendedor deve adquirir recursos financeiros de empresas e investidores, buscar parcerias, divulgar o negócio, atrair clientes e precificar sua arte. Para isso, é necessário conhecer o segmento em que atua, as leis de incentivo à cultura, ser bem-informado e ter contato constante com o público-alvo.
Como é o empreendedorismo cultural no Brasil?
Um dos grandes obstáculos para o empreendedorismo cultural no Brasil é a falta de incentivo e financiamento. Apesar do impacto positivo que os negócios trazem para a sociedade, ainda é difícil encontrar investidores, se comparamos essa atividade ao empreendedorismo tradicional.
Contudo, leis de incentivo foram e continuam sendo criadas para garantir o desenvolvimento de novos projetos culturais. O Brasil possui leis federais, estaduais e municipais de incentivo à cultura, como a Lei Rouanet.
Criada em 1991, ela propõe a captação de recursos e a isenção de impostos para empresas privadas e públicas, assim como pessoas físicas, que investem em projetos culturais.
Outra forma de levantar recursos é a divulgação dos projetos em plataformas de crowdfunding. Por meio delas, é possível criar campanhas de financiamento coletivo e obter investimentos vindos do próprio consumidor.
Exemplos de empreendedorismo cultural
Para você se inspirar, conheça dois exemplos de empreendedorismo cultural: o Grupo Borogodó e a Revista Balaclava. Ambos os projetos levantaram capital em campanhas de crowdfunding, divulgadas na plataforma APOIA.se.
O primeiro caso trata-se de um projeto teatral, que promove peças, oficinas e festivais. Já a Revista Balaclava é uma publicação independente e semestral, especializada em música, que recompensa os apoiadores com revistas, prêmios e ingressos para shows.
Dicas para investir em empreendedorismo cultural
Para finalizar, veja algumas dicas que vão te ajudar a tirar o projeto do papel. Elas foram disponibilizadas pelo site do SEBRAE Nacional, no artigo “10 dicas para empreender na cultura”:
- planeje as ações;
- elabore um bom projeto;
- tenha acesso às leis de incentivo;
- esteja sempre bem-informado;
- prospecte patrocínios culturais;
- dimensione o local da ação cultural;
- conheça as normas do setor;
- exercite a cooperação;
- crie o seu kit produtor e o seu checklist;
- atualize-se sempre.
Yuool: uma empresa que leva a responsabilidade social a sério
Esperamos que você tenha gostado das dicas sobre empreendedorismo cultural. O objetivo é ajudar você a investir em novas ideias e deixar o seu dia a dia mais confortável, prático e sustentável.
Por isso, a Yuool, uma marca de conforto e sustentabilidade, que desenvolve ações socioculturais, com a collab Yuool + Kobra, Uma iniciativa inovadora, pensada para transformar a vida de crianças, jovens e adultos por meio da arte. Saiba mais!
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