Aprenda o que é venture capital e como funciona essa modalidade de investimento

26 de janeiro, 2023
6 minutos de leitura
Empreendedorismo
Aprenda o que é venture capital e como funciona essa modalidade de investimento

Você sabe o que é venture capital? É um termo bastante conhecido no mundo dos negócios, por se tratar de uma modalidade de investimento com alta rentabilidade e crescimento ágil, objetivos presentes principalmente em startups.

Para esclarecer as principais dúvidas sobre o assunto e te ajudar a entender como funciona o venture capital, continue a leitura deste artigo e aproveite!

 

O que é venture capital?

Para começar, vamos esclarecer que capital de risco ou venture capital são sinônimos. Ambos se referem a um tipo de investimento aplicado em empresas jovens de até médio porte, com a expectativa de um retorno financeiro rápido e alto. Por isso, é considerado um investimento de risco elevado.

Quando esse investimento acontece, o investidor também passa a ser dono de uma parte da empresa e pode interferir na gestão, inclusive na hora de escolher o quadro de profissionais.

A aplicação mais comum do venture capital é em empresas que possuem modelo de negócio escalável, ou seja, startups. Diferentemente do investidor-anjo, quem investe no venture capital não necessariamente precisa entrar com recursos logo na fase inicial da empresa. Também pode começar investindo em outros momentos, chamados de séries, denominadas por ordem alfabética (Série A, B, C etc.). 

Essas séries têm objetivos diferentes, que variam desde ajudar a startup a expandir a participação no mercado até posicioná-la no exterior. E claro, o valor do investimento passa a ser mais alto conforme a ordem das séries aumenta.

Quais são as vantagens desse tipo de investimento?

Depois de entender o que é venture capital, saiba quais são as vantagens que esse modelo de investimento traz para as pequenas empresas, principalmente para as startups. Entenda mais, a seguir.

Apoio na gestão

Geralmente, os investidores que apoiam os fundos de Venture Capital dispõem de conhecimento da gestão empresarial. Assim, as empresas que recebem o aporte também podem aproveitar a expertise dos investidores.

É provável que esse tipo de investimento exija a criação de um conselho fiscal e administrativo. Dessa maneira, as startups podem contar com o auxílio de quem entende do assunto para ter mais facilidade ao lidar com procedimentos burocráticos.

Parceria de maior prazo

A parceria entre os investidores e as startups não é passageira. Afinal, geralmente, os resultados começam a aparecer de forma mais expressiva a médio e a longo prazos. 

Como os investidores têm conhecimento sobre a área e sabem a fundo o que é venture capital, eles reconhecem que o retorno da aplicação financeira pode demorar um pouco mais do que o previsto para ser obtido.

Alto crescimento no Brasil

O mercado de venture capital no Brasil, apesar de estar em fase de desenvolvimento, já é considerado o maior da América Latina. Juntamente a isso, também houve um aumento no número de startups maduras nos últimos anos, e as tendências apontam para o crescimento.

E o que tudo isso significa? Bom, o investimento em venture capital é um importante elemento para a economia de países desenvolvidos, como os Estados Unidos. Além disso, essa informação indica que as startups valerão cada vez mais, o que resulta em futuras vendas promissoras de participação acionária.

Processos mais ágeis

Como você pode ter percebido, a característica-base sobre o que é venture capital é a agilidade. Portanto, os investimentos em venture capital contam com uma grande vantagem em relação aos demais tipos: a rapidez durante a negociação. 

Isso porque existe um investidor-líder e, geralmente, compete a ele analisar os contratos e dar sequência aos trâmites administrativos das startups. Como uma única pessoa é responsável por isso, os processos se tornam menos burocráticos.

Como investir em Venture Capital?

Antes de saber como investir em venture capital, é interessante entender quem está por trás do investimento. No Brasil, a regulação dos fundos é feita pela Comissão de Valores Mobiliários. Eles podem ser FMIEE (Fundos Mútuos de Investimento em Empresas Emergentes) ou FIP (Fundos de Investimentos em Participações).

Os FIPs são investimentos que não podem ser resgatados a qualquer momento. No entanto, o investidor consegue vender a sua participação no fundo por meio da B3, a Bolsa de Valores do Brasil. Também, é possível vender a participação para o próprio fundo.

Porém, a limitação dos FIPs é que eles só são permitidos para investidores com experiência e qualificação, que possuem mais de 1 milhão de reais investidos. Afinal, trata-se de um capital de risco.

Já o FMIEE passou a ser menos procurado devido ao seu modelo de funcionamento restritivo. Com ele, o investidor só poderia investir em empresas emergentes, com características e propósitos limitados.

Fora isso, o investimento em venture capital pode ser feito por empresas e investidores individuais, que possuem dinheiro próprio e desejam apostar em empresas no estágio inicial.

Investir em venture capital é uma boa escolha?

Antes de tudo, é importante ter em vista o risco que esse tipo de investimento traz. Ainda que a startup esteja em uma etapa mais estruturada, não há garantia de que os resultados vão permanecer na expectativa. Por isso, antes de tudo, é imprescindível descobrir qual é o seu perfil de investidor.

E lembre-se: quem deseja atuar nessa área precisa ter uma perspectiva integral do mercado para analisar o potencial de crescimento dos negócios e o comportamento do consumidor.

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