Já pensou em investir na economia criativa? Essa nova modalidade de negócio ganhou o nome de empreendedorismo cultural e vem atraindo o interesse de empresas públicas e privadas.
O empreendedorismo cultural prevê a transformação de manifestações artísticas, como teatros, circos, grupos musicais e companhias de dança em empresas. Para entender como funciona esse tipo de negócio promissor, continue a leitura deste guia que esclarece as principais dúvidas. Confira, a seguir!
Se você ainda está se familiarizando com o tema, o empreendedorismo cultural é um modelo de negócio baseado na criatividade e no talento humano. Nesse caso, os principais ativos comercializados são a experiência sensorial, a sensibilidade artística, o lazer e o entretenimento.
Apesar de serem relativamente novos e ainda pouco conhecidos no Brasil, esses tipos de empresas oferecem grandes possibilidades de retorno financeiro. Basta observar o sucesso mundial da companhia canadense Cirque du Soleil.
Quando pensamos em por que o empreendedorismo é importante, não há dúvidas de que essa é uma das principais formas de crescimento social e econômico em todo o mundo.
No caso do empreendedorismo cultural, a relevância é ainda maior. Isso porque, além de fomentar o desenvolvimento social, ele ajuda a fortalecer os traços culturais e históricos de um país.
Segundo o “Guia para Empreender na Economia Criativa”, publicado pelo SEBRAE de Pernambuco, a economia criativa oferece vantagens a empreendedores, a investidores e à sociedade, em sua totalidade. Entre elas, podemos destacar:
Assim como aconteceu com outros setores da economia, a área artística foi impactada pelos avanços tecnológicos e digitais dos últimos anos. Dessa forma, surgem constantemente novos tipos de empreendedorismo cultural, que não se limitam aos espaços físicos.
Streaming, podcasts, redes sociais e plataformas para transmissão de eventos on-line são algumas das ferramentas usadas para exercer o empreendedorismo cultural e criativo. Por isso, os tipos de negócios podem ser tão inovadores e diversificados quanto os artistas por trás deles.
Ainda assim, podemos classificar esse tipo de empreendedorismo quanto à área de atuação. De acordo com a Secretaria Nacional da Economia Criativa e Diversidade Cultural (SECDEC), alguns setores são considerados parte da economia criativa, como:
As características do empreendedor cultural são semelhantes às de empreendedores de outros setores. No entanto, esse profissional lida com um desafio ainda maior: negociar bens intangíveis.
Esse empreendedor deve adquirir recursos financeiros de empresas e investidores, buscar parcerias, divulgar o negócio, atrair clientes e precificar sua arte. Para isso, é necessário conhecer o segmento em que atua, as leis de incentivo à cultura, ser bem-informado e ter contato constante com o público-alvo.
Um dos grandes obstáculos para o empreendedorismo cultural no Brasil é a falta de incentivo e financiamento. Apesar do impacto positivo que os negócios trazem para a sociedade, ainda é difícil encontrar investidores, se comparamos essa atividade ao empreendedorismo tradicional.
Contudo, leis de incentivo foram e continuam sendo criadas para garantir o desenvolvimento de novos projetos culturais. O Brasil possui leis federais, estaduais e municipais de incentivo à cultura, como a Lei Rouanet.
Criada em 1991, ela propõe a captação de recursos e a isenção de impostos para empresas privadas e públicas, assim como pessoas físicas, que investem em projetos culturais.
Outra forma de levantar recursos é a divulgação dos projetos em plataformas de crowdfunding. Por meio delas, é possível criar campanhas de financiamento coletivo e obter investimentos vindos do próprio consumidor.
Para você se inspirar, conheça dois exemplos de empreendedorismo cultural: o Grupo Borogodó e a Revista Balaclava. Ambos os projetos levantaram capital em campanhas de crowdfunding, divulgadas na plataforma APOIA.se.
O primeiro caso trata-se de um projeto teatral, que promove peças, oficinas e festivais. Já a Revista Balaclava é uma publicação independente e semestral, especializada em música, que recompensa os apoiadores com revistas, prêmios e ingressos para shows.
Para finalizar, veja algumas dicas que vão te ajudar a tirar o projeto do papel. Elas foram disponibilizadas pelo site do SEBRAE Nacional, no artigo “10 dicas para empreender na cultura”:
Esperamos que você tenha gostado das dicas sobre empreendedorismo cultural. O objetivo é ajudar você a investir em novas ideias e deixar o seu dia a dia mais confortável, prático e sustentável.
Por isso, a Yuool, uma marca de conforto e sustentabilidade, que desenvolve ações socioculturais, com a collab Yuool + Kobra, Uma iniciativa inovadora, pensada para transformar a vida de crianças, jovens e adultos por meio da arte. Saiba mais!
O estilo preppy nasceu na década de 1970, mas vem ganhando cada vez mais seguidores…
Você já ouviu falar no estilo old money? Essa tendência tornou-se popular no TikTok e,…
Combinar saia envelope com tênis pode parecer um desafio. Afinal, enquanto ela costuma ser associada…
Os meses mais frios do ano estão se aproximando e, com isso, surge a pergunta:…
Você já ouviu o termo dress code? Ele está muito presente em diversos contextos que…
No mundo da moda, em que a criatividade e a expressão pessoal se misturam, o…